segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Aquelas meninas-mulheres

Elas cresceram, mas ainda brincam. Elas tomam decisões, mas ás vezes permitem que teçam opiniões. Elas tomam a iniciativa, vão atrás quando sabem o que querem, mas isso cansa.
 Ela acorda cedo vai pra faculdade e de lá vai direto para o trabalho. Não tem tempo para perder. Mas quando uma brecha se abre no seu tempo apertado do dia... Ele vem a mente.
 Muitos dizem que tá na hora de partir pra outro, e que não vale à pena sofrer por pessoas que não estão dispostas a fazê-la sorrir. E ela sabe disso melhor que ninguém.
"Eles pensam que é fácil" pensa ela, "mas eles tem razão, tenho que mudar e deixá-lo de lado, e isso vai começar a partir de hoje."
Ela levanta, prepara o café, põe uma música agitada, aquela não à faça lembrar, pega o ônibus, encontra os amigos, faz tudo como deveria seguindo sua rotina, mostra que superou e que nada mais à faz sofrer. Mas quando chega em casa...
Uma mensagem na caixa de emails entristece a pobre moça. Mas ao mesmo tempo faz ressurgir uma chama adormecida que não incomodava mais no peito. E lá vai ela sofrer novamente.
Essa é a rotina de muitas mulheres com coração amolecido de meninas que não conseguem dar um basta num tal sentimentalista chamado coração.

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