Ela só queria um amor...
Normalmente, ela seria atendida pelas forças ocultas do universo, que lhe trariam um alguém para amar.
Ok. Pode parecer mecânico/bizarro dito dessa forma, mas é mais ou menos assim.
Mas as coisas não acontecem como devem ser, ou talvez sim mas acontece tão estranhamente que fica difícil entender se é pra ser ou não.
Particularmente não creio em 'é pra ser', vejo tudo apenas como consequência, você sabe, é como plantar e colher, correr sem preparo físico e se machucar, enfim se você faz tudo direito/certo/bonitinho, seja lá o que direito/certo/bonitinho signifique pra você, você vai sofrer as consequências disso, são suas escolhas...
Sim é isso, um ligação. Tudo tem uma ligação, as coisas vão acontecendo conjuntamente com o que você fez anteriormente. Tudo é resposta a sua premissa.
É só você aceitar os fatos daqui pra frente...
segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
quinta-feira, 3 de janeiro de 2013
Simplesmente amor...
Alguém que ainda acredita no amor.
Não no amor de filme, novela e afins, mas no amor sem interesse, um amor puro, amor livre e sem acanhamentos, um amor que não se limite a um grupo de amigos, à família ou à alguém que demonstrou algum sentimento/interesse por ela, ela acredita no amor infinito,de ser para ser, mesmo que não seja humano, mas um amor que transborde, alague, afague e faça com que os 'amados' sintam vontade de levar adiante.
Amor pelo vizinho;
Amor pelo cachorro;
Amor pelas plantas;
Amor pela vida;
Amor por alguém que você nunca viu na vida, mas está tentando passar por essa jornada também;
Amor por tudo que faz com que sigamos em frente; "Afinal somos todos um, gostando ou não" é o que ela sempre diz.
"Qualquer maneira de amor vale a pena. Qualquer maneira de amor vale amar".*
E assim ela semeava a semente do bem, e seu maior prazer era vê-la germinar, arrancar um sorriso, dar um abraço, fazer com que alguém descobrisse o quão importante ele era simplesmente por estar aqui, na Terra, fazendo parte dessa deliciosa e surpreendente loucura que chamamos de VIDA!
Não no amor de filme, novela e afins, mas no amor sem interesse, um amor puro, amor livre e sem acanhamentos, um amor que não se limite a um grupo de amigos, à família ou à alguém que demonstrou algum sentimento/interesse por ela, ela acredita no amor infinito,de ser para ser, mesmo que não seja humano, mas um amor que transborde, alague, afague e faça com que os 'amados' sintam vontade de levar adiante.
Amor pelo vizinho;
Amor pelo cachorro;
Amor pelas plantas;
Amor pela vida;
Amor por alguém que você nunca viu na vida, mas está tentando passar por essa jornada também;
Amor por tudo que faz com que sigamos em frente; "Afinal somos todos um, gostando ou não" é o que ela sempre diz.
"Qualquer maneira de amor vale a pena. Qualquer maneira de amor vale amar".*
E assim ela semeava a semente do bem, e seu maior prazer era vê-la germinar, arrancar um sorriso, dar um abraço, fazer com que alguém descobrisse o quão importante ele era simplesmente por estar aqui, na Terra, fazendo parte dessa deliciosa e surpreendente loucura que chamamos de VIDA!
terça-feira, 1 de janeiro de 2013
#Trechos
"Ondulações no lago do vácuo era o que eu deveria ter dito. O fundo do mundo é de ouro, mas o mundo está de cabeça para baixo."
(On The Road)
(On The Road)
domingo, 30 de dezembro de 2012
Quando Acontece o Inverso...
Seus planos eram outros.
Se formar na faculdade, comprar um carro, conhecer seu país mais à fundo, conhecer as culturas, os povos, os lugares, entender o que mantém cada ser que a cercava de pé... Tornar-se uma boa escritora, aprender 6 novos idiomas em um ano, conhecer as bibliotecas mais famosas do mundo, tomar um café em cada canto do mundo, descansar em Paris. Cercada de livros, conhecimento, dois cachorros, um gato e muitas lembranças.
Mas ela só tinha 22, esquecera que não podia escrever seu destino, esquecera que ao amanhã não podia dar ordens. Quando lhe indagavam sobre isso, limitava-se a dizer: "Acredito no acaso, meu bem, mas posso manipular levemente meu futuro."
Cheia de sonhos e com vontade e disposição de sobra, ela levava a vida como uma descobridora experiente, não se iludia facilmente com o que encontrava no caminho, sabia apreciar o mundo, as pessoas, as cores com leveza e moderação, achava que tinha tudo sobre controle, até que ele apareceu...
Ela não acreditava em amor à primeira vista, talvez nunca sequer parou pra pensar em amor, mas sabia que algo muito intenso aconteceu quando (na mais clichês das frases) seus olhos encontraram os dele.
Ambos com muitas ideias e sonhos, vontade e todo vigor que a idade os permitia. O encanto era aparentemente mútuo, mas o 'balanço' fez muito mais efeito nela.
Saíram, beberam, conversaram... Por acaso, trabalhavam no mesmo lugar, o que fazia com que se vissem todos os dias. A admiração crescia, mas as diferenças apareciam gradualmente, os planos eram outros, as ideias eram diferentes, mas ela tinha em mente que ninguém era perfeito pra ninguém.
Ela queria conhecer o mundo, pois acreditava que cada ser humano pode ser interiormente maior, espiritualmente elevado se descobrissem o quão ligados são uns aos outros, o que levaria quem descobrisse esse segredo interior ao BEAT*.
Ele queria conhecer o mundo, pois sabia que em cada lugar que chegasse mais mulheres viriam, e isso o faria um homem de sorte.
A decepção era garantida, mas 'não existem pares perfeitos'.
(Continua...)
Se formar na faculdade, comprar um carro, conhecer seu país mais à fundo, conhecer as culturas, os povos, os lugares, entender o que mantém cada ser que a cercava de pé... Tornar-se uma boa escritora, aprender 6 novos idiomas em um ano, conhecer as bibliotecas mais famosas do mundo, tomar um café em cada canto do mundo, descansar em Paris. Cercada de livros, conhecimento, dois cachorros, um gato e muitas lembranças.
Mas ela só tinha 22, esquecera que não podia escrever seu destino, esquecera que ao amanhã não podia dar ordens. Quando lhe indagavam sobre isso, limitava-se a dizer: "Acredito no acaso, meu bem, mas posso manipular levemente meu futuro."
Cheia de sonhos e com vontade e disposição de sobra, ela levava a vida como uma descobridora experiente, não se iludia facilmente com o que encontrava no caminho, sabia apreciar o mundo, as pessoas, as cores com leveza e moderação, achava que tinha tudo sobre controle, até que ele apareceu...
Ela não acreditava em amor à primeira vista, talvez nunca sequer parou pra pensar em amor, mas sabia que algo muito intenso aconteceu quando (na mais clichês das frases) seus olhos encontraram os dele.
Ambos com muitas ideias e sonhos, vontade e todo vigor que a idade os permitia. O encanto era aparentemente mútuo, mas o 'balanço' fez muito mais efeito nela.
Saíram, beberam, conversaram... Por acaso, trabalhavam no mesmo lugar, o que fazia com que se vissem todos os dias. A admiração crescia, mas as diferenças apareciam gradualmente, os planos eram outros, as ideias eram diferentes, mas ela tinha em mente que ninguém era perfeito pra ninguém.
Ela queria conhecer o mundo, pois acreditava que cada ser humano pode ser interiormente maior, espiritualmente elevado se descobrissem o quão ligados são uns aos outros, o que levaria quem descobrisse esse segredo interior ao BEAT*.
Ele queria conhecer o mundo, pois sabia que em cada lugar que chegasse mais mulheres viriam, e isso o faria um homem de sorte.
A decepção era garantida, mas 'não existem pares perfeitos'.
(Continua...)
terça-feira, 25 de dezembro de 2012
Amantes
Ela - O seu olhar...
Ele - O que tem?
Ela - Me desconcerta.
Ele - (risos)... Veja, -ele pegou a mão dela levou ao peito- Está sentindo?
Ela não respondeu...
- Está sentindo não está? É isso o que você faz comigo todas as vezes que se aproxima.
Ela puxou a mão e afastou-se, atônita, pegou a xícara de café e acabou derrubando, parou por um tempo assustada com o barulho, quando se virou para limpar, ele já estava a sua direita com um pano agachando-se ...
Ele - como você é desatenta, está sempre bagunçando algo...
Ela - Não exagere! Só perdi o equilíbrio e por isso caiu, o que ando bagunçando?
Ele - Os papéis próximo a máquina, os livros da biblioteca... a... a cozinha... minha mente...
Olhar fixo e silencioso afastaram-se.
Ele - O que tem?
Ela - Me desconcerta.
Ele - (risos)... Veja, -ele pegou a mão dela levou ao peito- Está sentindo?
Ela não respondeu...
- Está sentindo não está? É isso o que você faz comigo todas as vezes que se aproxima.
Ela puxou a mão e afastou-se, atônita, pegou a xícara de café e acabou derrubando, parou por um tempo assustada com o barulho, quando se virou para limpar, ele já estava a sua direita com um pano agachando-se ...
Ele - como você é desatenta, está sempre bagunçando algo...
Ela - Não exagere! Só perdi o equilíbrio e por isso caiu, o que ando bagunçando?
Ele - Os papéis próximo a máquina, os livros da biblioteca... a... a cozinha... minha mente...
Olhar fixo e silencioso afastaram-se.
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
In my world...
Aos 22 já vivera mais do que muitos de 55.
Mas não era do seu feitio falar a respeito
Já vira coisas inimagináveis, passara por situações que nenhum ser humano, por menos humano que demonstrasse ser, merecia passar.
Ele entendia o motivo de sua timidez, de sua introversão... Por mais difícil que fosse.
A convivência era aconchegante, gostosa, leve, com poucas palavras, poucas cobranças.
Acostumou-se ao chegar e encontrá-la deitada no chão da sala, com pouco pano sobre o corpo, enfiada em um dos seus livros, cercada por vários outros, Chopin (Op. 25) no último volume, a trilha sonora perfeita que compunha a cena.
Ela sentia sua presença, mas não parecia se importar, ele estava ali de pé próximo ao sofá mais próximo da porta, mas ela sequer se movia.
A mesma cena. Diariamente.
Ele a observava como um pintor tentando descobrir falhas em sua obra, como uma criança que tenta arrancar respostas com os olhos, como alguém que queria apenas descobrir como ser partícipe sem ser invasor de um mundo aparentemente brilhante, que não lhe dava brecha nem para ser nem mero visitante...
Mas não era do seu feitio falar a respeito
Já vira coisas inimagináveis, passara por situações que nenhum ser humano, por menos humano que demonstrasse ser, merecia passar.
Ele entendia o motivo de sua timidez, de sua introversão... Por mais difícil que fosse.
A convivência era aconchegante, gostosa, leve, com poucas palavras, poucas cobranças.
Acostumou-se ao chegar e encontrá-la deitada no chão da sala, com pouco pano sobre o corpo, enfiada em um dos seus livros, cercada por vários outros, Chopin (Op. 25) no último volume, a trilha sonora perfeita que compunha a cena.
Ela sentia sua presença, mas não parecia se importar, ele estava ali de pé próximo ao sofá mais próximo da porta, mas ela sequer se movia.
A mesma cena. Diariamente.
Ele a observava como um pintor tentando descobrir falhas em sua obra, como uma criança que tenta arrancar respostas com os olhos, como alguém que queria apenas descobrir como ser partícipe sem ser invasor de um mundo aparentemente brilhante, que não lhe dava brecha nem para ser nem mero visitante...
domingo, 11 de novembro de 2012
Coisas que podem acontecer #1
Você vai se encantar.
Procurar saber o que o agrada.
Ouvir as bandas preferidas dele.
Vai passar a gostar de uma ou duas.
Vai passar a comer no restaurante que ele gosta.
Vai aprender sobre os assuntos que o interessa.
Vai postar que foi/vai assistir o filme que stalkeando, você descobriu que ele curte.
Vai arrastar uma amiga para o show da banda que você menos curtiu, mas sabe que ele vai estar lá.
Vai gastar uma grana na produção.
Não vai dar atenção a cantada que aquele gato de passou.
E um dia vai acordar e ver que ele 'está em um relacionamento sério', com alguém que não é você.
Sei lá, mas pode acontecer.
Procurar saber o que o agrada.
Ouvir as bandas preferidas dele.
Vai passar a gostar de uma ou duas.
Vai passar a comer no restaurante que ele gosta.
Vai aprender sobre os assuntos que o interessa.
Vai postar que foi/vai assistir o filme que stalkeando, você descobriu que ele curte.
Vai arrastar uma amiga para o show da banda que você menos curtiu, mas sabe que ele vai estar lá.
Vai gastar uma grana na produção.
Não vai dar atenção a cantada que aquele gato de passou.
E um dia vai acordar e ver que ele 'está em um relacionamento sério', com alguém que não é você.
Sei lá, mas pode acontecer.
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